quarta-feira, 17 de junho de 2009

É preciso falar a verdade.
Como psicóloga já ouvi inúmeros “depoimentos”. Já ouvi muitas pessoas desabafarem a respeito de seus filhos, assim como já vi muitos desmoronarem diante de mim, por estarem em falta com a verdade.
Desde pequenas o que as crianças mais buscam junto a seus pais é a verdade.
Seja em perguntas simples ou mais complexas, em pequenos atos ou em grandes decisões, elas querem e anseiam pela verdade. É um fato que as verdades, muitas vezes doem. Porém, a dor nos serve para aprender algo mais a respeito de nós mesmo.
Limites que vêm através da verdade, são estruturantes e necessários.
Já vi “mentiras” suaves, até as mais violentas em relação às crianças.
Mentir sobre questões sexuais simples, mentir sobre a falta de dinheiro, a perda de um emprego, a morte, a separação dos pais, falar mal sobre pessoas da família e depois não permitir que a criança repita o que foi ouvido, usar palavrões e depois repreender a criança quando a mesma os utiliza.
São inúmeras as mentiras que são feitas com as crianças.
Mas as mais sérias são aquelas que envolvem as atitudes.
O famoso ditado “faça o que eu digo, mas, não faça o que eu faço!”
Quando em nossas atitudes, não somos verdadeiros, acabamos por instalar uma grande dúvida na cabecinha de nossos filhos. A principal delas é a insegurança, pois quando agimos de forma contraditória a nossos atos, os pequenos perdem a referência, perde o significado, os papéis se invertem.
Porém, cuidado! A dica, em relação à verdade é bem simples. Independente da pergunta seja franco e o mais sinceros. Ofereçam a informação que esta sendo pedida, de acordo com a idade, responda, de forma clara e objetiva, apenas aquilo que esta sendo perguntado, sem maiores alardes
Sejam verdadeiros com seus filhos, para que no futuro eles sejam com vocês!

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